Proposição poemanúncio
O poema é publicado em classificados de jornais. O leitor poderá recortá-los e juntá-los, dando ao conjunto a ordem que bem aprouver.
Poetize um anúncio, anuncie um poema.
Publique em jornais, internet,
Pregue em todos os murais.
Provoque, num lugar inesperado,
Um anúncio inclassificável.
sábado, 27 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
POEMANÚNCIO ENVIADO POR: neon
coração é peça vagabunda !
queima a fonte e o computador inteiro afunda
esses dias meu coração inchou até virar uma enorme corcunda
daí em vez de arrancar os cabelos
enfiei-lhe é um bom pé na bunda..
desde então, ando sem coração,
mas não sem alma !
[ P.S.iu: não espalha! ]
queima a fonte e o computador inteiro afunda
esses dias meu coração inchou até virar uma enorme corcunda
daí em vez de arrancar os cabelos
enfiei-lhe é um bom pé na bunda..
desde então, ando sem coração,
mas não sem alma !
[ P.S.iu: não espalha! ]
POEMAÚNCIO ENVIADO POR: Jonathas
A quem interessar possa
Pernas pousam
Entre pernas
Pagam entressafras
Safram entrepagam
Grátis entrepousam
Pernas entregrátis.
A quem interessar possa.
Pernas pousam
Entre pernas
Pagam entressafras
Safram entrepagam
Grátis entrepousam
Pernas entregrátis.
A quem interessar possa.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
POEMANÚNCIOS
1
Alugo meu corpo a quem
Alugar-me o seu também.
Cobro e só pago tanto,
Que amor nunca foi quanto.
2
Vendo tristeza sem fim.
Garanto melancolia
Desde o princípio da noite
Até o ocaso do dia.
Ou troco por alegria
Em noites de carnaval.
3
Procuro um asilo, um abrigo,
Local de descanso qualquer.
Pousada, albergue, casebre que seja.
P'ra que meu coração não pereça.
Esse meu músculo maçado
procura repouso de um amor malogrado.
4
Compro um amor verdadeiro.
Pago bem, mas sem dinheiro.
Troco palavras com cheiro,
Cor ou verbo de ação.
Conversa eu jogo fora.
Dou de graça conselho.
5
Troco coração vazado
Por um outro sem reparo.
É surrado, porém forte.
Firme, bom porte. Não falha.
Motivo:
Meu coração é mortalha!
6
Compro lote na lua.
De frente, e não crescente,
Que não posso esperar.
E rogo pena á quem
Diga ser lua nova
O que deu tanta volta.
Quero ela cheia, pois,
Aqui está tudo à míngua.
E vista para a terra
Para lembrar-me sempre
- Razão do meu sofrer -
Deste acaso infligido:
Que eu, embora lunático,
Fui na terra nascer.
contato: poemanuncio@gmail.com
Alugo meu corpo a quem
Alugar-me o seu também.
Cobro e só pago tanto,
Que amor nunca foi quanto.
2
Vendo tristeza sem fim.
Garanto melancolia
Desde o princípio da noite
Até o ocaso do dia.
Ou troco por alegria
Em noites de carnaval.
3
Procuro um asilo, um abrigo,
Local de descanso qualquer.
Pousada, albergue, casebre que seja.
P'ra que meu coração não pereça.
Esse meu músculo maçado
procura repouso de um amor malogrado.
4
Compro um amor verdadeiro.
Pago bem, mas sem dinheiro.
Troco palavras com cheiro,
Cor ou verbo de ação.
Conversa eu jogo fora.
Dou de graça conselho.
5
Troco coração vazado
Por um outro sem reparo.
É surrado, porém forte.
Firme, bom porte. Não falha.
Motivo:
Meu coração é mortalha!
6
Compro lote na lua.
De frente, e não crescente,
Que não posso esperar.
E rogo pena á quem
Diga ser lua nova
O que deu tanta volta.
Quero ela cheia, pois,
Aqui está tudo à míngua.
E vista para a terra
Para lembrar-me sempre
- Razão do meu sofrer -
Deste acaso infligido:
Que eu, embora lunático,
Fui na terra nascer.
contato: poemanuncio@gmail.com
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